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22.6.14

Em Nova Entrevista, Hayley Williams Fala Sobre A Inigualável base De Fãs Do Paramore

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A Monumentour, turnê do Paramore com as bandas Fall Out Boy e New Politics, tem repercutido fortemente na mídia dos estados norte-americanos. O jornal The Providence Journal, conversou com Hayley Williams e publicou uma matéria super descontraída, onde a cantora fala sobre a incrível base de fãs do Paramore, a importância da conexão da banda com o público e os problemas que a banda encontrou no processo de amadurecimento do quarto álbum. A matéria foi traduzida pelos nossos amigos do site Paramore Brasil, confira!



“Ain’t it Fun” é mais do que o maior hit que a banda Paramore já conheceu. É autobiográfico de uma forma diferente, contando a história de um grupo de adultos que tiveram alguns obstáculos na estrada da juventude e ainda assim conseguiram seguir em frente.

“Nós somos uma banda que odeia dar um passo para trás” disse a vocalista Hayley Williams, que tem os cabelos tingidos de um tom chocante de vermelho. “Nós celebramos o lugar de onde viemos e para onde vamos, mas tudo tem que superar a última coisa que fizemos.”.

Escrito como um hino sarcástico sobre a passagem para a maioridade, “Ain’t it Fun” é audaciosa e apaixonante de uma forma que conecta o grupo com sua larga base de fãs. É algo que os membros da banda (Jeremy Davis no baixo e Taylor York nas guitarras e percussão) conhecem bem, tendo passado a última década se tornando adultos tão rapidamente quanto a sua música emo pop-rock, que os levou de ensaios depois da escola, em Franklin, para uma turnê internacional com a banda de rock Fall Out Boy.

“Nós corremos um risco gigante com essa música” Williams disse em uma entrevista por telefone. “Foi muito divertida para nós, havia muita paixão e as pessoas se conectam com isso… Essa música é inspirada na energia do R&B e soul com a qual eu cresci.”.

Todo o quarto álbum auto-intitulado do grupo foi, de alguma forma, um risco, sendo lançado apenas alguns anos depois que a banda se reagrupou após a perda de alguns de seus membros originais.

“Este álbum é uma boa jornada para nós” Williams disse. “Fomos capazes de nos conectar com músicas antigas e fizemos muitas coisas novas.”.

Lutando para se reerguer depois da mudança na composição da banda, os três membros sobreviventes do Paramore basicamente se reinventaram como banda, buscando o que estava por vir musicalmente para eles. Primeiro, os três se permitiram passar por uma fase de “emoções loucas”, como a mágoa e a raiva, para então poder determinar o que eles queriam.

“Nós percebemos que queríamos continuar a fazer música, então nós tivemos que conhecer um ao outro melhor do que qualquer um,” ela disse, adicionando que eles iriam até a casa de alguém, conversariam e fariam coisas bobas como montar um sofá-trenó no quintal. “Foi importante isto ter acontecido antes de termos entrado em estúdio.”.

Isso não garantiu sucesso instantâneo, no entanto. Quando eles tentaram fazer o trabalho, não havia química entre eles, não havia conexão. Do nada, algumas músicas começaram a surgir enquanto eles escreviam “Proof,” depois “Last Hope” e “Grow Up.”. Eles passaram por músicas sem um estilo ou gênero determinado.

“Se nós gostamos, quem disse que não se encaixa? Foi o maior tempo que passamos fazendo qualquer coisa como uma banda” Williams disse.

Ditar as regras para eles mesmos foi algo novo para o Paramore, o que Hayley Williams chama de “caminho estreito”, musicalmente falando.

“Antes disso, nós sempre nos colocamos em uma caixa e nos segurávamos em relação às expectativas de outras pessoas. O novo processo foi libertador.”.

Em turnê, o Paramore divide o palco com o Fall Out Boy, o que dá às duas bandas o mesmo tempo de apresentação e promete a possibilidade de colaborações ao vivo, mesmo que Williams não confirme ou negue isto. O desafio, ela diz, é encaixar tantas músicas em seu setlist e satisfazer os novos e também os antigos fãs do Paramore.

“Nós queremos que seja explosivo e emocionante para deixar os fãs de Paramore felizes” ela diz, rindo. “É importante se conectar com eles” ela completa.

“Se nós estamos entrando naquele palco sem se conectar com as pessoas, sem olhar nos olhos delas, sem fazer com que elas se sintam importantes, então nós estamos perdendo o significado de ser uma banda,” Williams revela. “Todo o significado do show é conhecer pessoas com quem estamos nos conectando, e fazer um impacto, fazer com que essas pessoas se sintam importantes para nós.”.


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